O LOCAL
Petrolina é uma cidade brasileira do estado de Pernambuco. Em conjunto com o vizinho município de Juazeiro, na Bahia, forma o maior aglomerado urbano do semiárido. Tem a segunda maior população e o maior PIB do interior de Pernambuco.
Banhado pelo rio São Francisco, integra, em conjunto com os municípios de Lagoa Grande, Santa Maria da Boa Vista, Orocó, e Cabrobó, estes localizados em Pernambuco, e os municípios baianos de Juazeiro, Casa Nova, Curaçá e Sobradinho, a Região Administrativa Integrada de Desenvolvimento do Polo Petrolina e Juazeiro, maior exportador de frutas e segundo maior pólo vitivinicultor do Brasil.
Petrolina foi reconhecida como a maior rede hoteleira da região turística do sertão do São Francisco e do Pajeú, contando com 2.115 leitos, distribuídos em 24 hotéis; diversos restaurantes, bares, centros comerciais, hospitais, Universidades e cursos de Turismo em níveis técnico e superior, segundo um estudo de competitividade, realizado pelo Ministério do Turismo, Fundação Getúlio Vargas e o Sebrae Nacional.
Administrativamente, o município é composto pelos distritos Sede, Curral Queimado, Rajada e pelos povoados de Cristália, Nova Descoberta, Tapera, Izacolândia, Pedrinhas, Uruas, Lagoa dos Carneiros, Caatinguinha, Caititú, Cruz de Salinas, Pau Ferro, Atalho, Caiçara, Barreto, Lagoa dos Cavalos, Barreiro, Varzinha, Lagoa da Pedra, Lajedo, Jatobá, Amargoza, Aranzel e Angico Alto (Sítio dos Moreira).
Era uma passagem de Juazeiro, onde pelo caminho das águas, o capuchinho italiano frei Henrique realizava prédicas missionárias, provavelmente por todas as povoações ribeirinhas, inclusive, pelas ilhas: do Pontal, do Jatobá, do Fogo e do Massangano, entre outras banhadas pelo rio São Francisco, no trecho compreendido entre a “Villa de Coripós” e a “Passagem”, hoje municípios de Santa Maria da Boa Vista e Petrolina.
Em meados do século XIX, por conta da distância e da exaustiva viagem frei Henrique lança a ideia da construção de uma capela ao então vigário de Coripós, atualmente Santa Maria da Boa Vista. No ano de 1858, dá-se início a construção de uma capela como marco do Cristianismo para os moradores da pequena povoação da passagem localizada na margem esquerda do Rio São Francisco, cujo local tinha uma área coberta de rocha que posteriormente serviu na construção da Igreja Catedral de Petrolina, conhecida como a “Pedra Grande”, considerado hoje o marco zero, atual Praça do Centenário.
Em 1860, a capela foi aberta aos moradores parcialmente concluída, faltando ainda uma torre, recebendo a atual imagem de Nossa Senhora Rainha dos Anjos. A imagem que teria vindo, apenas para a inauguração, ficou definitivamente como padroeira do município.
Em 1862 a Capela de Santa Maria Rainha dos Anjos foi elevada à condição de Igreja Matriz ficando a povoação “Passagem de Juazeiro”, elevada à categoria de freguesia pela lei nº 530, de 7 de junho de 1862, através do empenho do tenente-coronel da Guarda Nacional José Crispiniano Rodrigues Coelho Brandão – presidente da vila de Petrolina até 1875, recebendo a localidade a denominação de Petrolina em homenagem ao Imperador D. Pedro II e sua esposa Maria Leopoldina, tendo a Freguesia a invocação de Santa Maria Rainha dos Anjos; vila pela lei nº 921, de maio de 1870; Comarca pela lei nº 1.444, de 8 de junho de 1879; município em 25 de abril de 1893.
O primeiro prefeito de Petrolina foi o tenente-coronel Manoel Francisco Souza Júnior, tendo como Sub-Prefeito o Sr. Febrônio Martins de Souza. O referido Prefeito, iniciou seu mandato em 25 de abril de 1893, um político que entrou na história de Petrolina como seu maior interessado na Emancipação Política do Município. À 28 de julho de 1895, através da Lei nº 130, a sede municipal foi elevada à categoria de Cidade, instalada oficialmente em 21 de setembro do mesmo ano.Foi empossado o segundo Prefeito, Agostinho Albuquerque Cavalcanti.Estes Prefeitos como os que lhes sucederam, realizaram um pesado trabalho de organização e infra-estrutura do município. Em 30 de novembro de 1923 instala-se a diocese, pela Bula Pontificada (Dominicis Gregis), sendo seu primeiro bispo D. Antônio Maria Malan.
Setor primário
Agricultura
A região de Petrolina, devido ao clima seco e a irrigação, tornou-se a segunda maior exportadora de frutas e o segundo maior centro vinícola do país. A apreciação dos vinhos e frutas do Vale do São Francisco se dá à sua temperatura elevada quase o ano todo, que expõe as frutas ao estresse contínuo e, assim, atribuindo gostos diferentes.
Na lista dos melhores vinhos do Brasil – escolhidos em criteriosa avaliação de especialistas de várias partes do mundo, durante concurso internacional realizado em Petrolina, em setembro de 2009 – o Vale do São Francisco marcou presença, tendo alguns vinhos premiados. Políticas de incentivo aplicadas nas últimas décadas tornaram a região um celeiro de frutas tropicais, que são exportadas para as principais regiões do país e também para a América do Norte, Europa e a Ásia (particularmente o Japão). É a terceira maior cidade agropecuária do País. O município é um dos principais produtores de uva, manga, acerola, banana e goiaba do Brasil.
Setor secundário
Indústria
A atração de novas indústrias tem sido tentada nos últimos anos, com bons resultados, através da (AD-Diper), órgão do Governo de Pernambuco detentor de áreas para fins industriais no Distrito Indústrial de Petrolina, a dinamização do setor agrícola no município tem estimulado significativamente o setor industrial. Um dos sub-setores da indústria que mais cresce é o da agroindústria de alimentos, há várias agroindustrias implantadas entre pequenas, médias e grandes, destacando-se a agroindústria alimentar de sucos, polpas, e doces. Atualmente o Distrito Industrial de Petrolina se prepara para receber oito novas indústrias, juntando-se as já existentes. Os ramos de atividades das indústrias que adquiriram os lotes são: química, água envasada, vidro e mecânica.
Setor terciário
Comércio
O comércio de Petrolina é diversificado e descentralizado. O centro da cidade se caracteriza por lojas de diferentes ramos. Já nas principais avenidas que circundam a cidade pode-se encontrar principalmente o comércio de materiais de construção, peças e serviços para automóveis. Os bairros contam com estruturas complexas de comércio. Petrolina é cidade-tronco e seu comércio abastece a vizinhança o que a torna um centro atacadista de alimentícios, medicamentos e vestuário.
- Mais de 352.000 pessoas em seis edições
- Mais de 52.000 foi o público visitante em 2017
- Mais de 380 marcas expositoras
- Mais de 21 milhões em negócios durante os três dias de realização em 2016
Hairnor 2018 bate recorde de público
Comprei um secador por R$200,00, semana passada estava pesquisando preços e vi o mesmo equipamento por R$500,00. Estou feliz pelas promoções
Regina Martins